Angela Ro Ro tem a vida exposta em documentário em fase de finalização enquanto permanece internada no Rio

♪ Antes de ser internada em 17 de junho em hospital da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) para tratar infecção pulmonar, problema de saúde que ainda a mantém no hospital, Angela Ro Ro colaborou com a produção do primeiro documentário sobre a artista carioca. Dirigido por Liliane Mutti, cineasta do filme Miúcha – A voz da bossa nova (2022), o documentário Angela Ro Ro está em fase final de produção. No filme, Mutti conta a trajetória da cantora, compositora e instrumentista carioca que entrou em cena sem alarde, tocando gaita em Nostalgia (That’s what rock’n roll is all about), música de Caetano Veloso que fecha Transa (1972), segundo e último álbum gravado pelo artista baiano no exílio em Londres, Inglaterra.
Chitãozinho e Enrico Lima falam da parceria pai e filho

Música é muito mais do que um encontro para ganhar dinheiro Chitãozinho e seu filho, o também cantor Enrico Lima, falaram de sua parceria musical, incluindo a música “Casa de Vó”, lançada em maio. A canção, que também traz a participação de Xororó, é uma homenagem a Elza Pereira, avó materna de Enrico. “Quando as coisas boas acontecem na vida da gente, é muito gostoso externar aquilo para várias pessoas. É uma música que une a família”, contou Chitãozinho. Ao ser perguntado se passou pela cabeça dele levar a música para o repertório da dupla com Xororó, ele deixou claro que isso nunca foi uma questão. Desde o começo, Enrico adquiriu os direitos da música e mostrou como a canção tinha a ver com ele.
Marília Mendonça rejeitava rótulo ‘feminejo’ e abriu espaço para nova geração de cantoras

Em 2014, o sertanejo dominava o top 10 das rádios brasileiras, mas só com vozes de homens. Dois anos depois, quatro músicas cantadas por mulheres apareciam na mesma lista. Uma delas era “Infiel”, o primeiro grande sucesso cantado por Marília Mendonça, que inaugurou uma nova fase do gênero: mais feminina, mais realista, mais direta. As cantoras que surgiram ali não cantavam contos de fadas. Falavam de traição, de amor não correspondido, de bebedeiras. Contavam histórias que o sertanejo sempre contou — mas agora sob outra perspectiva. Esse movimento, que a imprensa passou a chamar de “feminejo”, incomodava Marília. Ela detestava o termo. “Existe rock feminino? Existe MPB feminino? Então, qual é a tua? Você acha que eu não posso concorrer com Zezé Di Camargo, com o Leonardo? Sertanejo é sertanejo, não existe feminejo”, disse ela em uma reunião com a gravadora. Segundo a figurinista Flavia Brunetti, só de ouvir essa palavra, Marília ficava furiosa.